sexta-feira, 25 de março de 2011

"Desprovinciar a universidade", por José de Souza Martins.

"Abrir nossas mentes é essencial para mostrar o que se produz no meio acadêmico brasileiro e permitir a atualização de nossos pesquisadores”
Somos um país com notório desapreço pelo conhecimento produzido nas universidades, especialmente se forem universidades públicas, o que é um desestímulo. Mas são públicas as nossas seis universidades entre as 500 melhores do mundo, num dos mais consistentes rankings universitários, o Academic Ranking of World Universities (Arwu), de Xangai.
Os rankings têm seu sentido como indicadores comparativos de desempenho entre universidades e entre países, apesar da crítica fundamentada às limitações desse recurso para definir o que seja uma boa universidade. Há padrões diferentes de produção científica nas ciências exatas, nas biológicas e nas humanas, o que torna complexo estabelecer índices comparáveis. As condições materiais de trabalho e a cultura local tendem a complicar a comparação. Um pesquisador de Cambridge ou de Harvard tem a sua disposição, nas respectivas bibliotecas, o que há de mais significativo da produção científica mundial. Um pesquisador brasileiro está muito longe de ter essas facilidades. Na área de ciências humanas, é ele basicamente dependente de sua biblioteca pessoal.
A indexação do Times Higher Education (THE), sempre muito citada, mede preferentemente reputação e as condições para tê-la. Já o índice chinês, que leva em conta prêmios de titulares e de ex-alunos, tendo como referência básica o Prêmio Nobel, os altos índices de citação de trabalhos de seus membros e também a docência em tempo integral, mede indicadores de competência nos resultados obtidos.
O Brasil só aparece significativamente no índice chinês. Se compararmos as posições dos países emergentes do Bric, veremos curiosos desencontros. O Brasil tem seis universidades na lista (USP, Unicamp, UFRJ, UFRGS, UFMG e Unesp), Rússia e Índia têm apenas duas e a China, 22. Desses países, o Brasil é o único que nunca ganhou um Prêmio Nobel (a Argentina tem cinco), mesmo nos campos que não dependem de qualificação acadêmica, como o da Paz e o de Literatura. A Rússia tem 41 Prêmios Nobel, a Índia, 8, e a China, 2. A falta de prêmios dessa ordem empurra o Brasil para posições inferiores nas listagens internacionais.
A revista Pesquisa Fapesp, em seu número de março, dá uma pista para compreendermos nossa situação adversa: menciona o Ranking Leiden, da Holanda, que mede o volume de publicações das universidades e seu impacto. Cinco universidades brasileiras dele constam. A USP está em 15º lugar no volume de publicações, mas pelo impacto dessas publicações está em 452º. Hoje, a língua da ciência é a língua inglesa, o que nos desfavorece, pois nossa produção científica é majoritariamente publicada em português.
Há o mesmo problema nos índices de citação, que registram quem, em qual artigo científico, citou determinado livro ou artigo de determinado autor. São os Science Citation Indexes. São pouquíssimas as publicações em outras línguas que não a inglesa ali indexadas. Essas citações têm grande impacto nos dois rankings, embora praticamente não contenham as citações em artigos publicados em português, espanhol e mesmo francês. O que vale é sobretudo citação em publicações americanas, o que é pouco e irreal.
Os esforços de internacionalização da ciência brasileira têm sido significativos. Diferentes universidades empenham-se nesse sentido, atraindo pesquisadores e professores visitantes ou estimulando pesquisadores e estudantes de pós-graduação a uma temporada de sua formação em universidade estrangeira de renome. A Fapesp tem um ponderável envolvimento nessa proposta, seja mediante a concessão de bolsas ou de auxílios para participação em congressos, seja através de acordos bilaterais com instituições estrangeiras para troca de pesquisadores e experiências. Um grande empenho em desprovinciar as mentalidades é essencial para abrir canais de atualização permanente de nossos cientistas, dar visibilidade ao conhecimento que se produz nas universidades brasileiras e tornar devidamente influente nossa ciência.
Nesse capítulo, um aspecto essencial é o acesso à bibliografia internacional e, portanto, à atualidade do conhecimento em seus diferentes campos. Em áreas como as ciências humanas, nossas bibliotecas universitárias estão largamente desatualizadas, mesmo com o recurso das publicações eletrônicas, que, tanto quanto os livros e revistas, é preciso comprar e pagar. Os danos para a pesquisa científica são muitos, a menos que o pesquisador saia do País, ainda que por curto tempo, e levante o material bibliográfico em bibliotecas das grandes instituições científicas de outros países. Na realização de uma pesquisa sobre linchamentos no Brasil, encontrei aqui apenas cerca de 10% da literatura comparativa que acabaria reunindo. Se não tivesse trabalhado em bibliotecas de universidades estrangeiras, a análise seria desenvolvida basicamente por referência a ideias ultrapassadas.
José de Souza Martins é professor emérito do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Como estamos e para onde vamos

O “Estadão” do último 10/03 destacou em suas páginas que o “Brasil não tem universidades entre as 100 melhores do mundo”, ao contrário de outros países emergentes como a China, a Rússia e a Índia, segundo ranking da Times Higher Education (THE). A presença de universidades de “classe mundial” tem sido considerada pelos governos como imprescindível para uma inserção favorável numa “economia do conhecimento”, na qual a capacidade de inovar pode fazer a diferença entre ser ou não ser um país desenvolvido, justo e à altura dos princípios que oficialmente defende. A crescente repercussão na mídia, exemplificada pela notícia do Estadão, contribui para o processo mais amplo de aumento da atenção da opinião pública, dos Estados e do mercado, para os rankings de faculdades e cursos realizados por órgãos públicos e privados, nacionais e estrangeiros.
Respondendo aos anseios da sociedade pelos bens advindos do avanço científico e tecnológico, ações como a criação da Plataforma Lattes pelo CNPq e a aplicação de avaliações dos centros de pesquisa pela CAPES, no âmbito do governo federal, e a busca por maior internacionalização e o aumento da transparência na gestão universitária, no âmbito estadual, se inserem no ambicioso projeto brasileiro de participar do grupo dos grandes protagonistas na produção de conhecimento científico em nível mundial.
A USP, por meio da sua reitoria e órgãos subordinados, também atribui grande importância a essas avaliações, destacando anualmente os resultados obtidos e a sua posição em relação às melhores universidades do planeta. Tem se posicionado, desta forma, pela sua tradição e tamanho, como uma das candidatas mais aptas a assumir a cobiçada posição de representante brasileira na lista das melhores universidades do mundo segundo os principais rankings publicados internacionalmente.
E a FDRP? Como tem se saído nos seus primeiros anos de vida em comparação com outras faculdades de direito no Brasil? Estamos realmente caminhando para nos tornar uma “faculdade de excelência”, objetivo reconhecidamente defendido pelos seus professores e alunos? Que indicadores serão necessários melhorar para garantir nossa inserção no grupo das mais importantes escolas jurídicas brasileiras?
Essas perguntas não são simples de responder. Primeiro, porque não existe uma noção consolidada sobre o que seria uma faculdade de excelência, e, diante da abertura semântica para esse conceito, predomina uma concepção instável (isto é, sujeita a alterações freqüentes), que resulta do jogo de interesses individuais dos diversos atores que constituem a nossa comunidade. Como já foi defendido nesse blog (em “O dilema do prisioneiro na FDRP”), a ausência de um conceito compartilhado para finalidades comuns (como a excelência) leva muitas vezes a formas de interação social em que todos perdemos enquanto instituição, prejudicando nossa capacidade de mobilizar os recursos de que dispomos para atingi-las. Segundo, porque mesmo com base nas avaliações e rankings existentes, pouco se pode saber sobre a nossa faculdade, uma vez que sequer formamos uma turma e, além disso, o quadro de professores ainda não está completo. Dessa forma, qualquer tentativa de avaliar institucionalmente a faculdade está fadada à imprecisão e à incerteza, com danos potenciais sobre a compreensão dos problemas que enfrentamos nos quesitos avaliados por essas metodologias.
De qualquer maneira, aproveitando o momento em que esses rankings começam a ser publicados, considero que essas dificuldades não justificam a decisão de ignorar os indicadores que já estão disponíveis e que podem sinalizar, pela primeira vez, onde estamos e para onde caminhamos enquanto instituição de ensino e pesquisa em direito.
Do ponto de vista da opinião pública brasileira, um dos principais indicadores da qualidade do ensino de uma faculdade de direito é a porcentagem dos formandos que são aprovados no exame da OAB. Infelizmente, porém, pela inexistência de turma formada, a discussão do tema sob esse prisma fica comprometida. Por outro lado, outros indicadores já são disponibilizados pela CAPES e pela própria USP, com foco na atividade exercida pelos docentes. Aproveitando essa conveniência, essa análise se concentrará a partir desse ponto na observação de alguns dos principais dados referentes à produção intelectual dos nossos pesquisadores no período 2008-10, desde quando nossa faculdade iniciou oficialmente suas atividades.
Antes de entrar na discussão dos dados, algumas observações merecem ser destacadas. Em primeiro lugar, a atividade desempenhada pelos docentes da FDRP ainda se encontra em estágio transitório, com práticas ainda pouco consolidadas e com alto grau de indefinição a respeito das responsabilidades que cada um deve assumir. Por essa razão, ainda temos em nosso meio professores responsáveis por uma quantidade excessiva de disciplinas de graduação e atividades administrativas, o que certamente prejudica a sua produtividade nos quesitos aqui avaliados.
Em segundo, o número de professores contratados pela FDRP passou por um forte crescimento no período. Começamos 2008 com somente quatro professores contratados, e atualmente, estamos na casa de cerca de trinta. Outros dez ainda devem ser contratados no futuro próximo, uma vez que ainda não temos todos os docentes das disciplinas previstas em nosso projeto pedagógico. Também por essa razão os dados disponíveis ainda dizem pouco sobre a nossa realidade em termos de produção intelectual.
Por fim, esses números reproduzem indicadores utilizados na avaliação de cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado), incidindo somente indiretamente sobre a qualidade da graduação em direito. Cabe destacar nesse ponto, entretanto, que a excelência de um curso de graduação depende fundamentalmente das atividades dos docentes em termos de pesquisa e de ensino na pós-graduação, especialmente nos médio e longo prazos, uma vez que a dinâmica envolvida na construção social do significado de “excelência acadêmica” é essencialmente dependente do conhecimento produzido nessas esferas. Por essa razão, a qualidade da graduação em direito na FDRP dependerá cada vez mais da sua capacidade em produzir pesquisas científicas relevantes e de criar e manter uma pós-graduação bem reputada na unidade, desafio que já começa a ser enfrentado pelo corpo docente, com desdobramentos ainda desconhecidos.
Feitas as necessárias ressalvas, reproduzimos, nas tabelas abaixo, os principais indicadores de produção por docente. Os dados para a FDRP foram obtidos por meio do sistema Dedalus e do Anuário Estatístico da USP, uma vez que a CAPES avalia somente as instituições com cursos de mestrado e/ou doutorado estabelecidos, o que não é o nosso caso. Além disso, uma vez que o número de professores aumentou substancialmente entre 2008 e 2010, os dados de produção intelectual foram ponderados pelo número de docentes contratados em cada um dos anos, evitando distorções advindas do abrupto crescimento dessa variável no período.
Nas primeiras colunas de ambas as tabelas, constam o número de docentes permanentes e a nota atribuída pela CAPES para os cursos de mestrado e doutorado oferecidos por cada uma das principais faculdades brasileiras, e, nas colunas seguintes, a produção intelectual por docente classificada em função de sua natureza.
No que se refere à nota de cada instituição, a CAPES atribui conceitos que variam de um mínimo de 2 a um máximo de 7, sendo 3 a nota mínima necessária para o funcionamento da pós-graduação e 7 a nota correspondente à excelência internacional, comparável às principais faculdades do mundo na respectiva área de conhecimento. De uma forma geral, a nota é tanto maior quanto maior e melhor é a produção acadêmica da unidade e quanto mais inserida internacionalmente essa produção se encontra.
A qualidade da produção é medida pelo número de artigos em revistas especializadas nacionais e internacionais que podem ser, variando do mais bem reputado ao menos bem reputado, de nível A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5, C ou não classificada. Além da publicação de artigos em periódicos especializados, a produção intelectual é ainda mensurada com base no número de trabalhos completos publicados em anais de eventos técnico-científicos, no número de livros publicados e no número de capítulos de livros publicados pelos docentes. Na última avaliação da CAPES (período 2008-10), o total de produção (total de artigos, livros, trabalhos e capítulos de livros) de cada faculdade esteve altamente correlacionada com a sua respectiva nota, razão pela qual o número total de docentes é diretamente proporcional à qualidade do centro na pesquisa da CAPES. Desta forma, pelo menos tomando por base esse quesito, a FDRP estará condenada a ter sua avaliação limitada pelo seu reduzido número de docentes em comparação com outras grandes faculdades como a FDUSP e a PUC-SP, que têm em seus quadros, respectivamente 150 e 83 docentes permanentes contratados.
Mas o total de docentes permanentes não é a única variável (nem é a principal) a determinar a qualidade da pesquisa da faculdade com base nos critérios do MEC. De fato, os cursos oferecidos por instituições como a UFPR a UFSC e a UNISINOS têm conseguido obter as notas máximas em direito apesar de seu reduzido número de docentes permanentes (34, 28 e 17, respectivamente).
A razão para esses resultados se deve à alta produtividade individual e à grande capacidade interna de articulação de seus poucos docentes. A produtividade individual reflete diretamente sobre os indicadores mostrados, ao passo que a cooperação entre docentes facilita o aprendizado de métodos de pesquisa complementares e a seleção de material bibliográfico, que determinarão a relevância e a qualidade das pesquisas realizadas, e conseqüentemente, no aumento dos indicadores de maior impacto na avaliação.
Não por acaso, muitas das publicações produzidas nessas instituições envolve a participação direta de muitos dos docentes tanto da área jurídica quanto de outras unidades acadêmicas, potencializando os impactos desse conhecimento e permitindo a sua difusão por esferas da sociedade que dependem de soluções interdisciplinares para seus problemas. Na USP de Ribeirão, em função da presença de unidades de excelência em áreas como psicologia, economia, contabilidade, administração e medicina, abre-se, portanto, um amplo leque de possibilidades com potencial de rapidamente alavancar a unidade a posições de destaque nas avaliações realizadas pelas instituições governamentais e não-governamentais. A publicação da obra “Direito à Vida e à Saúde” em 2010, envolvendo especialistas de muitas dessas unidades, representou um marco importante na consolidação dessa iniciativa. 
Adotando estratégias como essas, a UFPR destacou-se no cenário nacional pela grande diversidade da sua produção, que se materializou em indicadores relativamente elevados de todos os tipos de publicações. A UFSC, por sua vez, destacou-se ainda mais pelos seus indicadores de trabalhos completos publicados em anais de eventos científicos e pelo número de livros e capítulos de livros publicados, enquanto que a UNISINOS foi a segunda que mais publicou capítulos de livros especializados por docente.
Em matéria de inserção das publicações em periódicos internacionais, a área de direito no Brasil caracteriza-se pela ainda pequena quantidade de artigos publicada nas principais revistas internacionais, mas, ainda assim, a UnB, a PUC-Rio e a PUC-RS destacam-se nesses indicadores em relação à seus pares.
À primeira vista, a FDRP parece estar se aproximando ano a ano da sua co-irmã paulistana em termos de produtividade dos docentes. Em alguns indicadores, inclusive logrou superá-la (Nº de trabalhos completos publicados em anais de eventos técnico-científicos/docente e número de alunos bolsistas de iniciação científica) em 2010. Considerando, porém, que a qualidade da produção da São Francisco ainda depende de seu elevado número de docentes e da sua tradição enquanto produtora de doutrinas jurídicas, o espelhamento dos indicadores das duas escolas da USP tenderá a prejudicar a inserção da FDRP em matéria de pesquisa e de qualidade da sua pós-graduação, razão que justifica a busca pela diferenciação e pela construção de uma identidade própria em matéria de produção intelectual de seus docentes, que deverá se aproximar mais das faculdades com recursos disponíveis semelhantes (como a UFSC, a UFPR, a PUC-Rio, dentre outras). Se a produção relativa dos docentes da FDRP somente se equiparar aos números mostrados pela São Francisco nos próximos anos, dificilmente os cursos de pós-graduação ainda a serem oferecidos pela jovem unidade ultrapassarão o nível 4 da CAPES, o que colocará a instituição num patamar inferior a pelo menos 20 faculdades de direito no Brasil, incluindo instituições particulares com poucos docentes permanentes, como a ITE, de Bauru, a Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, e a UniCEUB, de Brasília.
A excelência acadêmica da FDRP na comunidade de faculdades brasileiras de direito depende, portanto, da capacidade de seus docentes de enxergar os desafios e de aproveitar as oportunidades que se colocam em função dos critérios de avaliação criados por instituições como a CAPES, permitindo que eventuais efeitos destrutivos resultantes da negação ou do desconhecimento das pesquisas por elas realizadas se dissipem. Além disso, é fundamental que a nossa comunidade se mostre disposta a consolidar práticas e rotinas que permitam que os recursos de que dispomos sejam utilizados de forma a potencializar nossos resultados medidos em função das nossas finalidades institucionais, sempre relacionadas à produção e disseminação de conhecimento científico de qualidade apto a promover o desenvolvimento e o bem-estar da sociedade brasileira, que a financia com recursos dos contribuintes.
Nº de docentes perm.
Nota CAPES
nº artigos em Periódicos A/docente
nº artigos em Periódicos B1 e B2/docente
nº artigos em Periódicos B3 a B5/docente
nº artigos em Periódicos C (ou não classificados)/docente
FDRP-USP
30
-
0,000
0,150
0,450
0,400
FD-USP
150
6
0,013
0,213
1,333
1,380
PUC-SP
83
6
0,012
0,277
1,988
2,470
UFPR
34
6
0,029
0,353
2,882
3,412
UFSC
28
6
0,000
0,321
2,214
6,857
UERJ
49
6
0,061
0,286
1,959
2,939
UNISINOS
17
6
0,000
1,765
6,941
10,235
UnB
25
5
0,080
0,640
1,440
2,680
UFMG
36
5
0,000
0,083
1,583
3,361
UnB
25
5
0,080
0,640
1,440
2,680
UFRGS
17
5
0,059
0,294
3,235
2,706
PUC-RIO
19
5
0,053
0,053
1,842
1,421
PUC/MG
43
5
0,000
0,419
2,512
7,535
ITE
17
5
0,000
0,235
3,588
4,588
PUC/PR
18
5
0,000
0,278
2,500
7,667
PUC/RS
15
5
0,267
2,667
6,200
8,467
UFPA
16
5
0,000
0,250
0,625
2,938
UGF
19
5
0,105
0,368
2,526
7,737
UNESA
19
5
0,053
0,474
2,684
2,421
UniCEUB
23
5
0,043
2,391
2,913
5,696
UNIVALI
20
5
0,000
0,550
1,950
15,700
FADISP
21
4
0,048
0,048
3,952
3,905
UFBA
19
4
0,000
1,474
5,684
12,579
UFPE
21
4
0,000
0,095
0,571
2,429
UFPB/J.P.
19
4
0,105
0,368
0,368
2,737
UFC
15
4
0,000
1,533
2,667
4,467
UFRN
12
4
0,000
0,167
1,000
4,833
FDV
14
4
0,000
1,429
3,643
5,286
UFBA
19
4
0,000
1,474
5,684
12,579
UNIFOR
15
4
0,000
1,400
2,933
4,333
UNISANTOS
14
4
0,071
0,143
1,714
4,500
UNISC
17
4
0,000
0,176
2,118
2,059

Fonte: CAPES e Anuário Estatístico da USP

Nº de docentes perm.
Nota CAPES
Nº de trabalhos completos publicados em anais de eventos técnico-científicos/
docente
Livros publicados/
docente
Capítulos de livro publicados/
docente
FDRP-USP
30
-
0,600
0,300
0,430
FD-USP
150
6
0,200
0,627
3,813
PUC-SP
83
6
0,313
2,193
5,193
UFPR
34
6
1,206
0,882
6,765
UFSC
28
6
10,536
2,500
10,179
UERJ
49
6
1,163
0,592
8,061
UNISINOS
17
6
2,647
3,118
14,412
UnB
25
5
0,840
1,720
3,840
UFMG
36
5
0,278
1,611
4,250
UNB
25
5
0,840
1,720
3,840
UFRGS
17
5
1,176
2,471
7,000
PUC-RIO
19
5
2,421
0,842
5,579
PUC/MG
43
5
1,512
2,302
9,186
ITE
17
5
1,765
1,471
8,588
PUC/PR
18
5
4,778
1,167
13,944
PUC/RS
15
5
3,400
6,000
14,733
UFPA
16
5
3,000
0,750
5,250
UGF
19
5
2,368
2,895
7,211
UNESA
19
5
1,684
1,053
6,579
UniCEUB
23
5
5,739
1,652
5,522
UNIVALI
20
5
3,300
0,350
8,800
FADISP
21
4
0,048
1,476
2,619
UFBA
19
4
3,053
4,000
7,211
UFPE
21
4
1,571
0,048
5,381
UFPB/J.P.
19
4
0,842
0,421
3,632
UFC
15
4
7,400
1,733
4,600
UFRN
12
4
4,083
0,250
3,417
FDV
14
4
1,786
4,714
10,786
UFBA
19
4
3,053
4,000
7,211
UNIFOR
15
4
6,200
2,333
10,800
UNISANTOS
14
4
5,286
0,929
4,214
UNISC
17
4
5,824
0,412
11,471
Fonte: CAPES e Anuário Estatístico da USP.